Outubro/2021
Psicologia
O Conceito de Biopatia na abordagem Reichiana
Texto copiado da tradução e adaptação de Yuri Vilarinho,
acessado no site da Núcleo de Psicologia Clínica e Psicossomática em 30/10/2021
Wilhelm Reich cunhou o termo "biopatia" para designar diversos estados patológicos onde existe uma contração simpaticotônica crônica no organismo. São quadros sistêmicos e/ou degenerativos nos quais pode-se determinar componentes de ordem psicológica, caracterológica e bioenergética, que propiciarão disfunções de padrões fisiológicos do indivíduo, seja ao nível tissular, visceral ou músculo-esquelético. Para Reich, toda patologia tem sua origem em uma disfunção, em maior ou menor grau, do sistema nervoso autônomo.
Tal disfunção produz alterações:
- em comandos efetores neuronais, alterando o tônus, a contratilidade e a vitalidade dos músculos esqueléticos;
- nos comandos motores viscerais, produzindo perturbações sistêmicas circulatórias, gastro-intestinais, digestivas, cardio-vasculares, sexuais, bronquiolares etc;
- nas secreções endócrinas, acarretando em alterações de funções metabólicas, crescimento, diferenciação e morte controlada celulares, fisiologia de tecidos, dinâmica de eletrólitos e líquidos extracelulares etc.
A contração simpaticotônica produz modificações no ambiente onde a célula se encontra (matriz extracelular), formando a base para perda de sua vitalidade e estase energética. O medo encontra-se como uma das emoções-chave na formação dos processos biopáticos mencionados. É o elemento determinante na contração e no represamento das energias do indíviduo. Esta é a condição de base para a formação das chamadas doenças psicossomáticas e torna-se um dos elementos centrais no trabalho terapêutico reichiano.
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